É meio-dia e o sol escalda,
Sem dó qualquer ou piedade,
Escalda como se fosse o último
Dos momentos de seu brilho,
E nós, como reverência à sua maestria,
Derretemos e viramos um mar,
De desumanidade.
Por outras vias, pense comigo,
Antes um mar de desumanidade,
do que a própria desumanidade em si?
Lucro ou não, não cabe à mim dizer,
Pergunte aos filósofos...
É época da colheita,
E logo mais chegam os festivais de Baco,
E que sejam doces e embriagáveis, seus vinhos,
e que o suor no nosso rosto cheire à sexo,
E não à fogo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário