segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Enquanto eu ainda não sou Designer Digital

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Antes que a vida acabe

Não vou dizer que estou cansado
Por que cansados todos nós estamos
Não quero ensiná-los uma lição de vida
Por que também estou aprendendo
Não pretendo criticar a sociedade
Por que eu sou tão podre quanto ela
Não quero apenas soltar palavras por aí
Mas tudo isso acaba sendo inevitável

Estou aqui meus senhores, erguendo
Erguendo no meu mastro
A bandeira da minha incoerência
Que me faz achar que sou tão sábio pra ensinar
Quanto inteligente pra ser superior
A vida não é tão bela como dizem por aí
Nem é tão mórbida quantos os pessimistas pregam
Ela é apenas uma questão de bom senso e um pouco de sorte


sábado, 19 de setembro de 2009

Fuga elétrica da cidade

Não sou do rolê, do bang, nem do bar
Sou de outro lugar, mas não sei onde fica
Nem aonde vai ficar
Não tenho vícios e nem prático a bondade
Não daria minha vida por nada
Mas também tenho os meus ideais
Sem perder aquele amargo toque de realidade
Tenho passado cada dia como se fosse o primeiro
E vivo na importância de qualquer outro, rotineiro
Já me esqueci como é o doce sabor da sinestia
E meus erros já cairam em anistia
Por mais errados que pudessem estar...


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

September Seventeen

Hoje não tem
festa pra embebedar
rolê pra se divertir
um céu bonito pra admirar

Hoje não tem
pastéis de Belém no Habibs
Strogonoff no almoço
E nenhum acontecimento importante pra se lembrar

Hoje não tem
Dinheiro no chão para achar
Problemas pra se enfrentar
Um novo rosto pra se apaixonar

Hoje não tem, mas eu insisto em acordar.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Falta de equilíbrio

Esse meu Yang
Anda sentindo falta daquele velho Yin
Yin que sonha
Cheio de ideais
Pra não ser um Yin qualquer

Apaixonantes esses Yin revoltados
Que entoam aqueles velhos gritos que eu já tinha esquecido
Que sabem o que querem
E que querem o que não sabem

Ser Yang tem sido tão sem graça
(Meus amigos taoístas entenderiam hahahah)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Venha cá e me dê um abraço

Depositando
confianças
sentimentos
e esperanças
Em amigos
que vão e que passam
e que talvez fiquem
na memória
Mas, conhecer é nada mais que quebrar
expectativas
e esperanças

Não podemos exigir
que os nossos sentimentos sejam iguais
Oh! Expectativas tão banais
Que a própria experiência o prova que o são

O futuro que parece inimaginável
Todos os dias sempre o fora
E por mais que o temesse e infeliz parecesse
Eu o vivo! E tão feliz quanto poderia ser

A maldição é daqueles que se entregam
Pois eles pertencem aos outros
E ninguém pertence a eles
E já que o futuro a gente não sabe
Venha cá, e me dê um abraço.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Dia Tímido

Acordei hoje
Sem saber o que comemorar
Sem saber como me guiar
Querendo algo para culpar
Com vontade de chorar
Cheguei, e sorri
Abracei amigos de verdade e amigos oportunos
Comemoraram, ruborizei
Minha natureza fechada que sempre me causa rubor!
Eu não sei bem lidar com esses dias
Dias, que até mesmo eu, me faço tímido!
Que muitas vezes não faço esforço pra comemorar!
Com um incrível receio da minha própria pretensão!
Mais um ano se passa, e um ano mais velho, então.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sociedade Hipocondríaca

Medo de pisar no chão.
Medo de cortar a mão.
Medo de levar um choque.
Medo de quebrar o pescoço.
Medo de morrer afogado.
Medo de se declarar.
Medo do que os outros pensam.
Medo de amar.
Medo de não ser amado.
Medo de não ser o bastante.
Medo de uma tristeza constante.
Medo quem sabe, do próprio medo?
Medo de aprender.
Medo de conviver.
Tanto tanto medo
Corre corre corre
O medo não te deixa viver.