Eu ando pelas ruas da sociedade
E a cada esquina, me param, me interrompem,
Vendem sua beleza
Fazem de tudo para que eu compre
Mas é algo pelo qual não posso pagar
A cada passo tentam me convencer
Da sua cultura, da sua inteligência,
Da sua liberalidade, mas eu enojo
Por que quem vende-se pelo aparente
Acaba-se esquecendo do verdadeiro conteúdo
Gritam, sussurram "Miserável, quem pensas que é?" !
E eu digo-lhes: Sou pois, não mais que vocês
A diferença entre nós é a natureza
Que de dentro para fora pra mim flui
E que as suas apodrecem e envelhecer dentro de vocês
Sem luz nem ar para viver
Entenda, meu fascínio não me desperta no que eu vejo
Mas sim, no que você esconde,
E quem não instiga, cá entre nós,
É por que por dentro não há nada à esconder
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