quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Conotação sobre a liberdade

As pessoas seguem uma forma muito individualista de ter relacionamentos. Elas não querem pessoas para ter ao seu lado... querem pessoas para possuir. E é aí a raiz da maioria dos problemas entre pessoas que se gostam.
O ser humano (na verdade nem outros animais) foram feitos para ficar em gaiolas. O mundo é gigante, amigos. A função do ser humano é conhecê-lo, desbravá-lo, e não só em sentido geográfico, mas também em questão de relacionamentos, profissionais, filosóficas... Quando ele se submete à coleiras ele perde a essência viva que foi lhe dada: sua alma, sua ânima.
Mas o nosso ego é cruel: ele mede seu poder por suas posses. Mas mal sabe ele, que é o que é seu de verdade, volta sem precisar que você o prenda. "O que é do homem o bicho não come" já dizia o povo.
A perda é processo natural da evolução. Ela vem e não espera, não dá tempo nem de pensar. E é aí que seu ego enfraquece, e precisa de muletas. Então ele busca outras propriedades para compensá-la...
Mas já lhe digo, amigo. Quem anda de muletas não vai muito longe. E não sei você, mas é por todas distâncias que eu quero percorrer.
É verdade sim, que aos poucos mais e mais eu possuo nada. Mas se fosse depender disso estaria estagnado em algum lugar por aí. Não perco o sorriso nunca, por mais dolorido que seja. A raiva é uma emoção que só nos faz recuar... seja lá aonde você queira chegar.
Mais vale a própria liberdade que cem coleiras amarradas à tua mão. Por que por mais que você possa segurar teu cão... é ele quem te puxa para onde ele quer ir.

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